Os exercícios, que se baseiam em simulações computorizadas, arranca um dia depois de Pyongyang ter anunciado que testou um novo projétil concebido para equipar armas nucleares táticas.
Isto segue-se a um recorde de 12 outros testes este ano, incluindo o de um míssil balístico intercontinental, o primeiro do género desde 2017.
Numa aparente resposta a este teste, Washington decidiu pela primeira vez em cinco anos enviar um dos seus porta-aviões para realizar manobras nas proximidades da península.
Ao mesmo tempo, espera-se que o regime norte-coreano comemore a fundação do seu exército a 25 de abril com um desfile militar em que poderá revelar novas capacidades, enquanto os satélites continuam a detetar atividade que indica que Pyongyang está a preparar o seu primeiro teste nuclear em pouco mais de quatro anos.
Confrontado com um cenário que lembra cada vez mais os picos de tensão atingidos em 2017, quando Pyongyang e Washington se ameaçaram mutuamente com ataques armados, o enviado norte-americano para as negociações nucleares, Sung Kim, chegou hoje a Seul para uma visita de cinco dias.
Kim vai reunir-se com dirigentes sul-coreanos para discutir a situação numa altura em que a Coreia do Norte permanece completamente isolada do mundo exterior devido à pandemia do novo coronavírus e não mostra vontade de retomar um diálogo, bloqueado desde 2019.
Lusa