Carlos Luís Tavares adiantou que “foram registadas cerca de 100 ocorrências destas” no distrito de Coimbra, “com especial incidência” na cidade de Coimbra, na sequência da chuva intensa que caiu ao início da tarde, sem que haja conhecimento de eventuais vítimas.
“As coisas estão a aliviar um pouco. Os bombeiros e a Proteção Civil estão no terreno a resolver os problemas”, afirmou.
Em Coimbra, além de uma inundação na Baixa, junto aos Paços do Concelho e Igreja de Santa Cruz, houve ocorrências semelhantes nas artérias de acesso ao Centro Hospitalar e Universitário (CHUC) e ao Instituto Português de Oncologia (IPO), entre outros locais.
O CODIS esclareceu que os alertas "são logo encaminhados" para os corpos de bombeiros e que, por isso, não dispõe para já de mais pormenores sobre o impacto das inundações no distrito, designadamente quanto a prejuízos em estabelecimentos comerciais e habitações.
“Estamos a sofrer algumas quedas de árvores e inundações, nomeadamente frente à própria Câmara [na Praça 8 de Maio]”, disse o presidente da Câmara, José Manuel Silva, durante a reunião do executivo, realçando que as obras em curso do Sistema de Mobilidade do Mondego “agravam a situação”.
O vereador da Câmara de Coimbra com o pelouro da proteção civil, Carlos Lopes, referiu que foi necessário fechar temporariamente a circulação (entretanto reaberta) em parte da avenida Sá da Bandeira, face às fortes chuvas que se sentiram ao início da tarde.
A Praça 8 de Maio, que ficou alagada, “já não tem água”, notou ainda o mesmo responsável, assegurando que a autarquia está a acompanhar a situação.