O Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, o General Artur Neves Pina Monteiro, prefere não pronunciar-se sobre o défice de 70 milhões de euros detetado, no final de 2017, no sistema de saúde dos militares das Forças Armadas. De acordo com o jornal Correio da Manhã, representa um aumento de 32% face ao ano anterior.
Por causa da derrapagem nas contas, a Assistência na Doença dos Militares (ADM) e o Instituto de Ação Social das Forças Armadas (IASFA) estão a ser alvo de três auditorias. A verificação das contas está a ser feita pelo Tribunal de Contas, pela Inspeção-Geral de Finanças e pela Inspeção-Geral da Defesa Nacional.
São mais de 119 mil os beneficiários da ADM, entre militares no ativo, na reserva, militares reformados e seus familiares, que beneficiam desta assistência.
O general Pina Monteiro esteve hoje na Madeira para apresentação de cumprimentos de despedida. Termina o mandato a 28 de fevereiro e é substituído no cargo no dia 01 de março. O almirante António Ribeiro, atual chefe do Estado-Maior da Armada, deverá substituir o general Pina Monteiro e passa a tutelar os três ramos das Forças Armadas: a Força Aérea, a Marinha e o Exército.