O autarca explicou, após reunião do executivo camarário, que o departamento Águas do Funchal terá quatro divisões: comercial e administrativa, águas residuais urbanas, fornecimento e distribuição de água potável, planeamento, inovação e controlo, contando com um total de 105 funcionários.
"Esta atividade movimenta anualmente 10 milhões de euros para a autarquia", disse Miguel Gouveia, lembrando que o tarifário da água se mantém inalterado desde 2014.
A Câmara do Funchal, liderada pela coligação Confiança (PS/BE/PDR/Nós, Cidadãos!), mantém, no entanto, um contencioso com a empresa pública Águas e Resíduos da Madeira (ARM), que fornece água em alta ao município e que reclama uma atualização do preço em 21%.
"Estamos a contestar judicialmente esta intenção, para tentar evitar que os consumidores do Funchal sejam afetados", afirmou.
O vice-presidente da autarquia informou, por outro lado, que hoje teve início o "desmantelamento efetivo" das habitações nos bairros sociais camarários construídas integralmente com amianto, ao abrigo do programa Amianto Zero, que prevê a eliminação total do produto até ao final do ano, transferindo os inquilinos para novos fogos.
"Estamos neste momento a construir 66 fogos na cidade do Funchal e somos a entidade que mais constituiu habitação social na região nos últimos anos", sublinhou.