O laboratório, que já havia obtido da Anvisa os certificados de boas práticas de fabrico do imunizante, entrou com o pedido de uso de emergência em 24 de março, recebendo hoje o aval, de forma unânime, do órgão regulador brasileiro.
O Ministério da Saúde do Brasil já tinha fechado contrato para a aquisição de 38 milhões de doses do antídoto de dose única da Janssen, a serem entregues no 3.º e no 4.º semestre deste ano, e com o valor unitário de 10 dólares (8,53 euros, no câmbio atual) por dose.
No país sul-americano, as vacinas da Pfizer e a da AstraZeneca/Oxford já obtiveram o registo definitivo para aplicação na população brasileira, e a CoronaVac, desenvolvida pela Sinovac, mas em produção no Brasil pelo Instituto Butantan, recebeu a autorização para uso de emergência.
O imunizante da Janssen envolveu testes clínicos realizados em diferentes países, inclusive o Brasil.
Segundo o gerente-geral de medicamentos e produtos biológicos da Anvisa, Gustavo Mendes, a taxa de eficácia global desta vacina é de 66%, chegando a 85,4% na prevenção de casos graves, e pode ser aplicada em pessoas acima de 18 anos com ou sem comorbidades, incluindo idosos.
De acordo com os estudos divulgado, a proteção oferecida pela vacina acontece após 14 dias da aplicação.
C/Lusa