"Temos que ser muito prudentes e o que queremos ver é um progresso cauteloso, mas irreversível, e penso que é isso que a população e as pessoas de todo o país vão querer ver”, disse, durante uma visita ao Orpington Health and Wellbeing Centre, no sudeste de Londres.
Johnson está sob pressão para definir um calendário para o levantamento de restrições, tendo um grupo de deputados do Partido Conservador urgido o executivo a comprometer-se uma reabertura completa da economia e sociedade em maio, após a vacinação de todas as pessoas com mais de 50 anos, como está previsto.
O setor da aviação e turismo também quer que o Governo reabra as fronteiras para turistas e permita aos britânicos fazer férias no estrangeiro a partir de maio, alegando estarem em risco 2,4 milhões de empregos, segundo uma campanha chamada SOS Save Our Summer [Salvem o Nosso Verão] lançada hoje.
Mas o primeiro-ministro reiterou hoje que quer reduzir ainda mais o número de infeções, que nos últimos sete dias registaram uma média diária de 13.200 casos, e admitiu que poderá ser necessário prolongar o confinamento para algumas atividades.
"Se for possível, determinaremos datas", prometeu Boris Johnson, a propósito do roteiro para o desconfinamento que vai apresentar dentro de uma semana, a 22 de fevereiro, o qual deverá começar pela reabertura das escolas a partir de 08 de março.
C/Lusa