Após o bombardeamento, alguns canais de televisão deixaram de emitir, de acordo com a agência noticiosa Efe.
A Rússia tinha avisado que ia atacar os centros de informação e propaganda da capital ucraniana, Kiev, e pedido aos moradores das imediações para que abandonassem as suas casas.
O ministro ucraniano do Interior, Antón Geráschenko, confirmou que as tropas russas atacaram a torre de televisão de Kiev.
A subestação que fornece eletricidade à torre e o ‘hardware’ da estrutura ficaram danificados.
Segundo a polícia ucraniana, um míssil atingiu um edifício administrativo de quatro andares na Rua Dorohozhytskaya, situada junto à torre de televisão de Kiev, causando uma explosão e um incêndio.
Pelo menos cinco pessoas tiveram de ser retiradas do local.
A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já mataram mais de 350 civis, incluindo crianças, segundo Kiev. A ONU deu conta de mais de 100 mil deslocados e mais de 660 mil refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções para isolar ainda mais Moscovo.
Lusa