No ‘briefing’ diário para atualização da crise sismovulcânica, nas Velas, em São Jorge, a especialista do Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores (CIVISA), referiu que desde 19 de março até hoje foram registados 30.503 eventos, dos quais 259 foram sentidos pela população.
Fátima Viveiros especificou que, na segunda-feira, se registaram 194 eventos, um valor “ligeiramente acima dos valores que se vinham a registar a 22, 23 e 24 de abril, dias ligeiramente abaixo dos 100 eventos”.
No período das 00:00 (mais uma hora em Lisboa) até 10:00 de hoje, foram 113 os eventos registados, de acordo com a especialista.
“Estamos com aquelas flutuações expectáveis neste tipo de crise sismovulcânica, com baixas magnitudes e com as localizações mais ou menos nas mesmas zonas e a profundidades semelhantes”, afirmou Fátima Viveiros.
A responsável apontou que “alguns eventos continuam a registar-se na Ponta dos Rosais, o que significa que todo aquele troço das erupções históricas reativou” naquela zona.
A ilha mantém o nível de alerta vulcânico V4 (ameaça de erupção) de um total de sete, em que V0 significa “estado de repouso” e V6 “erupção em curso”.
Desde o início da crise sismovulcânica em São Jorge, o sismo de maior magnitude (3,8 na escala de Richter) ocorreu no dia 29 de março, às 21:56.
De acordo com a escala de Richter, os sismos são classificados segundo a sua magnitude como micro (menos de 2,0), muito pequenos (2,0-2,9), pequenos (3,0-3,9), ligeiros (4,0-4,9), moderados (5,0-5,9), forte (6,0-6,9), grandes (7,0-7,9), importantes (8,0-8,9), excecionais (9,0-9,9) e extremos (quando superior a 10).
Lusa