"Pensamos que é importantíssimo, até porque a escassez dos bombeiros voluntários é uma realidade e a situação dos bombeiros profissionais também tem algumas deficiências", afirmou Fernando Curto, após uma reunião com o secretário Regional da Saúde, Pedro Ramos, que tutela a área da Proteção Civil.
O presidente da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais vincou que a existência de uma única estrutura permitirá uma capacidade de resposta "mais eficaz" ao nível dos municípios e do Serviço Regional de Proteção Civil.
A reunião com o secretário da Saúde teve, no entanto, como propósito a apresentação das reivindicações dos bombeiros profissionais na região.
Fernando Curto enumerou, por exemplo, as questões relacionadas com formação e com as carreiras dos bombeiros profissionais, bem como as dificuldades no transporte de doentes e a necessidade de reforçar a presença na ilha do Porto Santo durante o período de verão.
"Espero que ao longo de 2018 aconteçam as reorganizações que se impõem ao nível da Proteção Civil, das Câmaras Municipais e na formação", afirmou, embora reconheça que "o processo será acelerado ou não" conforme seja a ação do Governo da República nestas matérias.
LUSA