“Quanto mais venho à Madeira mais sinto que esse vento forte próprio da Madeira está a arrebatar a mudança [política] na região em setembro”, afirmou o candidato socialista num comício no Madeira Tecnopolo, no Funchal, que contou com a presença do secretário-geral do PS, António Costa.
Numa sala que reuniu cerca de mil pessoas, Pedro Marques elogiou o “grande trabalho" que os socialistas "estão a fazer na Madeira”.
No seu entender, “as eleições europeias têm tudo a ver com essa mudança na Madeira”, porque o “ciclo de desenvolvimento do passado que os madeirenses estão a pagar de forma tão pesada, está esgotado”.
Pedro Marques sustentou que o novo ciclo de progresso para a Madeira passa “por mais emprego, menos desigualdades, mais qualificações para os madeirenses e as contas em ordem”.
“Acreditamos num ciclo de desenvolvimento que há de começar na Região Autónoma, com respeito pela autonomia, mas agora também na Europa, com base num novo contrato social pela governação que agora se tem pela governação de António Costa”, argumentou.
O cabeça de lista indicou que “a Europa tem oportunidade de apoiar esse ciclo de desenvolvimento”, porque existem fundos europeus para aplicar no apoio à apoiar a “investimentos na área da saúde com necessidade de melhoria”, além de instrumentos sociais e no combate à pobreza”.
“Nós queremos um novo contrato social para Europa”, vincou.
Pedro Marques salientou a “mobilização” dos madeirenses para “começar a construir a grande mudança na Madeira que já em 2019, que “começou com a vitória nas últimas autárquicas”, eleições nas quais o PSD da Madeira passou a governar apenas quatro das onze câmaras do arquipélago.
“Este vento de mudança que se sente hoje tem que se levar com força ainda maior domingo”, concluiu.
Sara Cerdas é a candidata da Madeira [a sexta na lista da candidatura socialista], uma médica de saúde pública e doutoranda pela Universidade de Estocolmo, que conseguiu “o melhor lugar de sempre numa lista do PS para o Parlamento Europeu”, realçou o presidente dos socialistas insulares na sua intervenção.
Emanuel Câmara considerou que a presença de mil pessoas na sala do comício, no Madeira Tecnopolo, no Funchal, mostra uma “moldura humana” que diz que a região “está no caminho certo”.
Como antigo árbitro, tirou do bolso dois cartões aconselhando os portugueses e madeirenses que “deem já o cartão amarelo que Paulo Rangel [candidato do PSD] pediu para o Governo”, apontando que o “cartão o vermelho será dado a 22 de setembro” e um “verde, a 6 de outubro, para continuar com António Costa como primeiro-ministro de Portugal”.
“A onda vermelha que começou domingo vai continuar por Portugal todo”, concluiu.
Sara Cerdas sublinhou que a presença do secretário-geral do PS, António Costa, neste comício no Funchal “mostra mais uma vez o seu compromisso com a Madeira”.
“Faço parte de uma nova geração europeia e não quero voltar para trás”, vincou a candidata madeirense, opinando que “a adesão à União Europeia representou um salto enorme em termos de desenvolvimento” para este arquipélago.
Sara Cerdas defendeu como compromisso “uma nova agenda social de combate pobreza e desigualdades sociais” e destacou a importância dos apoios comunitários para as empresas regionais.
LUSA