A campanha “Stand Up for Ukraine” foi lançada pela organização internacional Global Citizen, com o apoio da União Europeia (UE) e do primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, e juntou artistas como Elton John, Alanis Morrissette, Billie Eilish, Annie Lennox ou Chris Rock, que se comprometeram a mobilizar dinheiro para ajudar os refugiados ucranianos.
“O mundo finalmente prometeu 9,1 mil milhões de euros como parte da campanha (…) Além disso, a Comissão, em colaboração com o Banco Europeu para a Reconstrução e Desenvolvimento (BERD), acrescentou mil milhões de euros adicionais para as pessoas deslocadas na Ucrânia. É fantástico! Portanto, temos 10,1 mil milhões de euros", disse von der Leyen.
“A solidariedade de países, empresas e pessoas em todo o mundo oferece alguma luz nesta hora sombria”, disse von der Leyen, durante a cerimónia de encerramento da campanha “Stand Up for Ukraine”.
"E assim que as bombas pararem de cair, ajudaremos o povo ucraniano a reconstruir o seu país. Continuaremos a defender a Ucrânia", acrescentou a presidente da CE.
Na cerimónia, participou ainda o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, através de uma mensagem de vídeo, para lembrar que a coragem dos seus concidadãos “já uniu todo o mundo democrático”.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.626 civis, incluindo 132 crianças, e feriu 2.267, entre os quais 197 menores, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.
A guerra já causou um número indeterminado de baixas militares e a fuga de mais de 11 milhões de pessoas, das quais 4,3 milhões para os países vizinhos.
Esta é a pior crise de refugiados na Europa desde a II Guerra Mundial (1939-1945) e as Nações Unidas calculam que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.