Filipe Rebelo, de 39 anos, licenciado em Educação Física e Desporto e vice-presidente executivo no Comité Paralímpico de Portugal, afirmou querer defender a autonomia por maior valor e credibilidade junto dos governantes do continente.
Esta é a primeira vez que o PDR concorre às regionais da Madeira, tendo o partido obtido nas últimas legislativas 2.133 votos.
O candidato também preside à Associação de Deficientes da Madeira e lidera o partido na região desde 2016.
Em termos profissionais, foi nomeado pelo então presidente da Câmara Municipal do Funchal, Paulo Cafôfo, administrador da empresa municipal Sociohabita, entidade que gere os bairros sociais da autarquia.
“No caso de ser eleito nos dois atos eleitorais, optaria pelo lugar de deputado na Assembleia Legislativa da Madeira, porque a região está primeiro e podemos sempre brigar daqui [Madeira] para lá [parlamento nacional]”, disse o candidato à agência Lusa.
Filipe Rebelo afirma defender os vários dossiês da Madeira que estão pendentes com a República, entre os quais o relacionado com a ligação marítima regular entre a região e o território continental e o modelo do subsidio de mobilidade aérea para os residentes neste arquipélago e lei finanças regionais
Em caso de um candidato do PDR pelo círculo da Madeira conseguir ser eleito para a Assembleia da República, Filipe Rebelo assegura que objetivo será “defender a Madeira e não apenas passear de avião, sem medo de grupos regionais ou nacionais”.
C/Lusa