Segundo a mesma fonte, o número de feridos situa-se nos 54.036 desde o início da guerra.
Do total de 20.424 mortos, estima-se que mais de 70% sejam civis, incluindo mais de oito mil crianças, calculando-se ainda que cerca de 7.500 mortos estejam ainda debaixo dos escombros dos edifícios, indicou a EFE.
O Ministério da Saúde de Gaza revelou ainda que, nas últimas 24 horas, pelo menos, 166 pessoas morreram e 384 ficaram feridas na Faixa de Gaza.
De acordo com a agência noticiosa oficial palestiniana Wafa, o exército israelita prosseguiu os seus “implacáveis ataques aéreos a zonas residenciais em várias regiões da Faixa de Gaza”, em especial em Khan Younis, no sul, mas também em Jabalia e noutras zonas do norte.
Um bombardeamento aéreo perto da escola Al Rafii em Jabalia causou dezenas de vítimas, bem como ataques semelhantes nos bairros de Saftawi, Shaykh Radwan, Tuffah, Daraj e Rimal na cidade de Gaza.
No centro da Faixa de Gaza, um civil foi morto e outros ficaram feridos quando aviões de guerra israelitas atacaram uma casa no campo de refugiados de Bureij, uma zona até agora segura, onde foi emitida uma nova ordem de evacuação na sexta-feira.
Israel ordenou a evacuação de oito cidades na província central e ordenou aos residentes que se deslocassem para a cidade de Deir al-Balah, onde, segundo fontes palestinianas, se registaram cinco massacres nas últimas 48 horas, que causaram a morte de 28 pessoas e ferimentos em 88.
No sul, fontes médicas informaram que 19 civis foram mortos em Khan Younis por ataques aéreos israelitas.
O Crescente Vermelho Palestiniano revelou que várias pessoas feridas em bombardeamentos acabaram por ser mortas numa zona próxima do cruzamento de Karm Abu Salem, no sul do enclave, porque “as forças israelitas impediram as ambulâncias de chegar à zona”.
A organização denunciou também que as tropas israelitas “continuam a bloquear a chegada de ajuda médica e de socorro ao norte da Faixa de Gaza”.
Entretanto, os jornalistas Momahed Yunis al Zaytun e Mohamed Abdul Khaled foram mortos num dos ataques no centro da Faixa de Gaza, onde o número de jornalistas mortos na guerra não para de subir.