Até agora, sabia-se que a capital da Lituânia receberia a próxima cimeira da Aliança Atlântica, mas as datas ainda não eram conhecidas.
"Nós estamos a enfrentar o ambiente de segurança mais complexo e imprevisível desde a Guerra Fria", afirmou Jens Stoltenberg, sublinhando que a reunião de líderes da NATO em Vilnius representará uma oportunidade para "acordarem novas medidas” com o objetivo de fortalecerem a dissuasão e a defesa da organização.
Além disso, Stoltenberg adiantou que nesta reunião poderão “revisar os importantes aumentos nos gastos com defesa” e continuar com o “apoio à Ucrânia”.
"Num momento de crescente competição estratégica, a ligação transatlântica entre a Europa e a América do Norte na NATO continua a ser essencial para a segurança dos nossos mil milhões de cidadãos", acrescentou.
Stoltenberg expressou a sua gratidão à Lituânia por sediar a cimeira da Aliança e considerou que o país báltico é "um aliado vital da NATO".
O político norueguês sublinhou que como anfitrião de um dos batalhões multinacionais que a NATO instalou no seu flanco oriental, a Lituânia "contribui para fornecer uma forte dissuasão e defesa para toda a Aliança".
A última cimeira dos líderes da Aliança Atlântica ocorreu em junho passado em Madrid e, nesta, aprovaram um novo conceito estratégico, um guia para as suas decisões na próxima década.
Nesse documento, os países da NATO destacaram os riscos que a Rússia e a China representam para a sua segurança.
Da mesma forma, em Madrid, reforçaram o seu apoio à Ucrânia diante da invasão russa e também concederam o estatuto de "candidatos" à Finlândia e à Suécia para ingressarem na Aliança.
Lusa