A informação foi confirmada à Antena 1 pela Procuradoria Geral da República, através de uma informação escrita. Os termos do inquérito correm no DIAP do Funchal.
A história deste lince remonta ao início de julho, quando Bores foi retirado pela GNR à dona, no cumprimento de uma ordem do Ministério Público. O animal esteve à guarda da T Falcon, que cuida dos animais exóticos em nome do Instituto de Florestas e Conservação da Natureza.
Só que acabou por ser devolvido, no início de agosto, à dona, para ser fiel depositária, enquanto os contornos desta alegada posse de um animal exótico não eram esclarecidos.
Para ser transportado foi sedado, e nunca mais recuperou a saúde, acabando por morrer.
O inquérito do DCIAP do Funchal pretende agora esclarecer as causas da morte.
A Magistrada do Ministério Público Coordenadora da Comarca da Madeira esclarece ainda, por escrito à Antena 1, que a apreensão do animal não ocorreu por ordem do Ministério Público, mas sim no contexto de processo de contraordenação, processo da competência das autoridades administrativas, ou seja, apesar de uma haver uma ordem de apreensão, ela não resulta de um inquérito do Ministério Público.