João Almeida, um dos cinco candidatos a suceder a Assunção Cristas na presidência do CDS no XXVIII Congresso a realizar em 25 e 26 de janeiro em Aveiro, esteve ontem no Funchal num encontro com militantes para apresentar a sua moção de estratégia global, intitulada "O que nos une é a nossa Força".
Nesta ocasião, elogiou o facto de o partido fazer parte do atual Governo Regional, o que considerou ser "histórico" na democracia portuguesa.
Afirmando-se como "um autonomista convicto", João Almeida manifestou o seu "compromisso" no aprofundamento da autonomia e na revisão da Lei das Finanças Regionais.
Segundo João Almeida, deve tornar-se "efetiva a solidariedade do continente e do Governo da República em relação ao Governo da região, principalmente no que diz respeito à saúde e à educação, que são matérias de responsabilidade do Estado, mas que, na região, são desempenhadas pelos serviços regionais".
"É fundamental que o Estado, a nível nacional, comparticipe, de forma equilibrada, esse esforço que é feito na região", disse, acrescentando ser também fundamental a revisão da Lei das Finanças Regionais de forma a dotar a região de "soluções fiscais" de "discriminação positiva".
O candidato à liderança do partido considerou ser importante o contributo do CDS na Madeira no reforço do partido a nível nacional, apontando como fundamental "uma mensagem clara, um discurso claro pelas causas de sempre", assim como a sua reestruturação interna com vista aos próximos desafios eleitorais.
O equilíbrio nas prestações sociais, a segurança, a revitalização da agricultura, a defesa dos valores como o da vida contra a eutanásia e a meritocracia nas escolas foram desígnios apontados por João Almeida.
"As pessoas esperam que o CDS esteja na defesa dessas causas, são aquilo que sustenta a base eleitoral do partido", referiu.
São candidatos à liderança do CDS-PP Abel Matos Santos, João Almeida, Filipe Lobo d’Ávila, Francisco Rodrigues dos Santos e Carlos Meira.
C/LUSA