"Temos hoje as condições para conseguir construir uma saída à crise e, em ofensiva, assumir todos os terrenos de luta. Não nos deixemos confundir, nem dividir", disse.
Juan Guaidó falava aos jornalistas à saída de um encontro com o mediador do Grupo de Contacto Internacional, enviado pela União Europeia, Enrique Iglesias.
Guaidó, que em janeiro último jurou assumir as funções de presidente interino da Venezuela, explicou ainda que a oposição tem buscado, em todos os espaços, uma solução para a crise no país.
"Há que pôr fim ao sofrimento da nossa gente, pôr fim à tragédia", frisou.
Por outro lado, explicou que quer Enrique Iglesias, quer o Grupo de Contacto Internacional, "estão preocupados com a emergência humanitária" na Venezuela e com o recente "relatório devastador" apresentado pela Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, sobre a situação dos direitos humanos no país.
Questionado sobre a nova ronda de diálogo que decorre em Barbados, com o apoio da Noruega, o líder opositor disse ser importante "não cometer o erro de ver apenas um mecanismo como uma solução".
Segundo Juan Guaidó é importante manter a pressão nacional e internacional para conseguir uma mudança de regime na Venezuela.
O líder opositor recordou que o roteiro da oposição passa pelo fim da usurpação do cargo de Presidente da República, por ter resultado de eleições irregulares, um governo de transição e eleições livres no país.
C/LUSA