"O grande desafio que temos pela frente é voltarmos a ser o partido a liderar o poder local e não existe nenhuma razão para não recuperarmos essa liderança, a favor da nossa população e do desenvolvimento que a nossa região merece e mais precisa", disse Miguel Albuquerque no Conselho Regional que decorreu no concelho da Calheta, a oeste da Madeira.
"Com vista à mobilização do partido, foi decidido antecipar o Congresso Regional – que deveria acontecer no início de 2021 – para o mês de outubro", justificou.
O presidente do PSD/M e do Governo Regional de coligação com o CDS, considerou ser necessário preparar "atempadamente" o partido para o combate eleitoral nas eleições autárquicas de 2021".
"A vitória é possível desde que o partido esteja unido, mobilizado e determinado, conforme esteve nas três eleições que enfrentou e venceu, em 2019", referiu.
Reafirmando que "em primeiro lugar está a Madeira e que, só depois, em segundo lugar, é que está o PSD/M", o líder dos social-democratas fez questão de frisar que, neste momento, "o PSDM enfrenta um novo ciclo, tem um bom e acertado rumo para a governação e tem, acima de tudo, um programa de Governo que é muito claro e que, aspirando maior crescimento económico, maior rendimento para as famílias e a concretização de algumas grandes obras, entre as quais se destaca a do novo Hospital da Madeira, visa, também, responder às necessidades básicas que em muito são essenciais para a qualidade de vida e bem-estar da população".
O secretário-geral do PSD/M, José Prada, sublinhou, por seu lado, não haver tempo a perder "com demagogias gastas, com contradições que têm de ser desmascaradas sem, todavia, serem demasiado valorizadas e com diferendos internos".
"Temos um compromisso com a Madeira e o Porto Santo para honrar, uma responsabilidade acrescida para com as novas gerações e temos, acima de tudo, uma vontade enorme de fazer melhor. Mais e melhor por esta terra, pelas nossas gentes, pelos nossos onze concelhos", concluiu.
O novo Regulamento de Quotizações foi aprovado por unanimidade no Conselho Regional, contemplando isenções de pagamentos e pagamentos menores como é o caso dos militantes da JSD/M que passam a pagar, apenas, 50% do montante da quota mínima em vigor.
Também os militantes reformados ou aposentados – cujo rendimento individual mensal seja igual ou inferior ao ordenado mínimo regional definido para o respetivo ano, bem como os militantes desempregados – passarão a pagar o correspondente a 50% do montante da quota mínima em vigor.
Beneficiam, ainda, de integral isenção do pagamento da quota, os militantes desempregados sem subsídio de emprego.
Paralelamente e fruto da nova base de dados que, há um ano está a ser construída e atualizada pela sede regional, a proximidade aos militantes, pela via tecnológica, passa, também, a ser reforçada, com novas funcionalidades.
Abre espaço, ainda, para que os militantes possam efetuar o pagamento das suas quotas de sete formas distintas, mais três do que no passado: Multibanco, Cheque, Transferência Bancária, Vale postal, Débito direto (SDD), Cartão de crédito e MB WAY.
"A Madeira está e estará sempre em primeiro lugar, assim como a salvaguarda dos nossos princípios e da nossa autonomia, enquanto partido", disse José Prada.
"Os militantes esperam que sejamos nós a definir as nossas regras e exigem, acima de tudo, fazer parte de quaisquer mudanças que venham a ser feitas, sem que haja imposição de fora", observou.
C/LUSA