O presidente do Governo da Madeira rejeitou ontem que a questão da construção do novo hospital da Região seja utilizada como "arma para jogos políticos de duvidosa utilidade".
"O Governo não está disponível para que esta seja uma arma para jogos políticos de duvidosa utilidade", declarou Miguel Albuquerque na Assembleia Legislativa da Madeira, no encerramento do debate na generalidade do Orçamento Regional para 2017.
O governante madeirense apontou que a Madeira se propôs custear 20% do projeto, estimado em 340 milhões de euros, argumentando que "a República parece apenas querer meio hospital", tendo manifestado a "intenção" de suportar 50% do investimento.
Albuquerque considerou que a Madeira "vive tempos de recuperação económica e social" e que "há um novo clima de confiança" que permitem aos madeirenses "encarar com uma renovada esperança o futuro".
As propostas de Orçamento (1665 milhões de euros) e Plano de Investimentos (579,5 milhões de euros) do Governo da Madeira para 2017 foram aprovadas com os votos favoráveis do PSD, contra do CDS, PS, JPP, BE, PTP e deputado independente (ex-PND) e abstenção do PCP.
(Lusa)