Esse objetivo foi transmitido por António Costa no discurso de encerramento da sessão da manhã do Seminário Estratégia Norte 2030, no Europarque, que está a decorrer em Santa Maria da Feira, no distrito de Aveiro.
O chefe do Governo referiu que o investimento na qualificação dos portugueses foi a “maior mudança estrutural” que o país teve nos últimos 20 anos, afirmando que esse esforço “tem de ser prosseguido e não se pode centrar apenas nas novas gerações”, onde o país já está "acima da média europeia na frequência do ensino superior".
“Não podemos deixar ninguém para trás”, afirmou Costa, sublinhando que o investimento que tem de ser feito na educação e na formação de adultos “é da maior importância”.
O primeiro-ministro referiu ainda que o investimento na educação dos adultos implica um esforço “gigantesco” do ponto de vista das pessoas e das empresas, porque “grande parte desta população é a população ativa”.
Costa lembrou ainda que, em 2004, quando foi o último processo de alargamento da União Europeia, só 25% da população portuguesa tinha o ensino secundário, enquanto que, nos novos países da adesão, 75% da população já tinha pelo menos o ensino secundário.
Na sua intervenção, Costa disse ainda haver uma meta contratualizada para que cerca 200 mil trabalhadores estejam envolvidos em ações de ‘upskilling’ e ‘reskilling’, tendo em conta que há um conjunto de atividades que hoje existem e que vão necessariamente ser descontinuadas, neste processo de transição digital e energética.
Lusa