O presidente do CDS-PP/Madeira, Lopes da Fonseca, defendeu hoje que os juros da dívida cobrados pelo Estado à região devem ter uma taxa igual à que o Estado paga aos credores estrangeiros.
Esta é uma das reivindicações que os centristas madeirenses apresentarão em sede de discussão do e que dizem significar "uma poupança de 12 milhões de euros por ano", segundo uma nota hoje divulgada e assinada por Lopes da Fonseca.
O CDS-PP/Madeira vai pedir ainda "a consagração das verbas do Estado necessárias para o arranque do projeto do novo Hospital do Funchal", assim como "a revisão do subsídio social de mobilidade, consagrando o princípio de que os madeirenses devem pagar apenas os 86 euros por uma viagem entre a Madeira e o continente e os estudantes 65 euros".
Os centristas pedem também a definição de verbas do Estado para que "a Madeira possa ajudar na integração dos milhares de emigrantes que estão a regressar da Venezuela", devido à crise naquele país, salientando que a verba prometida pelo Governo da República para este efeito é de um milhão de euros.
O pagamento à região dos valores suportados pelo Orçamento Regional com os subsistemas de saúde das Forças Armadas e das forças de segurança que prestam serviço no território insular, no valor de 16 milhões de euros, e o cumprimento das "dotações assumidas pelo Estado, na ordem dos 17 milhões de euros, para ajudar na reconstrução da Madeira, na sequência dos incêndios de 2016" — já que "apenas entregou 176 mil euros" até agora – são outras reivindicações do partido.
Este pacote de medidas que os centristas madeirenses querem que seja consagrado no Orçamento de Estado de 2018 vai ser apreciado numa reunião que o líder da bancada do CDS-PP na Assembleia da República, Nuno Magalhães, terá no Funchal, na próxima semana, com o grupo parlamentar na Assembleia Legislativa da Madeira.
LUSA