O anúncio foi feito pelo presidente do executivo, Paulo Cafôfo (coligação PS/BE/PDR/Nós, Cidadãos!), após a reunião semanal da autarquia, assinalando as comemorações do Dia Mundial da Árvore e da Floresta.
“Este investimento de 1,4 milhões de euros é o continuar daquilo que é a preservação de um espaço ambiental da cidade e estas 288 mil arvores plantadas em 400 hectares vêm juntar-se a outro investimento que está já a ser finalizado” realçou.
O autarca referia-se aos “13 quilómetros de percursos pedestres que foram recuperados pela câmara” e que representaram um investimento de quase 400 mil euros.
Esta iniciativa que já está em fase de conclusão contou com a colaboração de “mais de mil voluntários” e insere-se, tal como o investimento agora decidido, numa “nova fase da vida do Parque Ecológico”.
Paulo Cafôfo mencionou que nesta reunião foi também aprovado o plano de segurança relacionado com a criação da nova estação elevatória dos Socorridos, na zona oeste da cidade, que “vai para o terreno na próxima semana e a toda a velocidade”, numa primeira fase com o valor de cinco milhões de euros.
O autarca mencionou que o projeto da estação de tratamento de águas residuais (ETAR) está dividido em duas fases, incluindo esta primeira também a requalificação do Campo Almirante Reis (marginal da cidade), do Arrieiro e da Praia Formosa.
Quanto à segunda fase, passa pelo investimento para tratamento primário na zona do Lazareto (leste do Funchal), tendo sido aprovada na reunião de hoje “a expropriação de três parcelas de terreno para a sua implantação”.
Para este efeito, o município do Funchal contactou o Governo da Madeira, porque existem parcelas que são propriedade pública, mas a autarquia ainda “não obteve resposta”.
“A questão da ETAR deriva de uma diretiva da União Europeia de 1991 e esta câmara tem sido diligente para a diretiva ser cumprida, para nem a região, nem o país serem penalizados”, sublinhou.
Sobre a localização desta ETAR, o responsável vincou que a Câmara Municipal tinha “diversas opções nesta segunda fase, mas a que o Governo Regional aceitou para ser financiada foi a do Lazareto”, considerando que a possibilidade de ser construída “no campo do Liceu [escola secundária Jaime Moniz] seria mais fácil de executar”.
A deliberação de expropriação das três parcelas privadas “segue agora para o Governo Regional para declarar os espaços de utilidade pública”.
C/LUSA