"O Partido Socialista é o único que está em condições de assegurar a alternativa democrática nesta região – e os madeirenses querem mudar – e essa mudança só é possível com o PS", disse, após a entrega das listas de candidatos às eleições de 22 de setembro no Tribunal da Comarca da Madeira, no Funchal.
Paulo Cafôfo sublinhou que a grande preocupação da candidatura foi, desde a primeira hora, analisar os problemas do arquipélago e definir as soluções.
"Estou preparado para ser presidente do governo, o PS está preparado para ganhar as eleições e não estamos aqui preocupados com coligações", disse.
O cabeça de lista socialista, que é independente, lembrou, no entanto, que as coligações não lhe são estranhas, pois governou desse modo a Câmara Municipal do Funchal entre 2013 e 2019, primeiro à frente da Mudança (PS/BE/MPT/PTP/PAN/PDN) e depois da Confiança (PS/BE/JPP/PDR/Nós, Cidadãos!).
"Tenho experiência a esse nível, porque também sou uma pessoa de diálogo, que gosta de estabelecer pontes, de convergências e de pôr o interesse da Madeira à frente de qualquer outro interesse", reforçou.
Paulo Cafôfo disse, por outro lado, que a candidatura do PS dá "garantias de qualidade" e demonstra "abertura à sociedade civil", considerando que integra vários independentes, jovens, representantes dos 11 concelhos da região autónoma e também nove mulheres nos primeiros 24 lugares, o número mínimo de deputados para a maioria absoluta.
"São inúmeros os problemas que temos de resolver", salientou, dizendo que, em 22 de setembro, está em causa uma opção entre a continuidade do PSD e a mudança para o PS.
"É uma opção pela continuidade, dos mais dos mesmos, aqueles que não resolveram nos últimos quatro anos, para não dizer nos últimos 40 anos, os problemas da região e uma lista inovadora, positiva, com uma estratégia para a região, com soluções concretas", realçou.