"A força aérea russa atacou duas escolas no distrito de Stara Podsudovka. Equipas de resgate estão a trabalhar na zona. De acordo com os serviços de emergência, um balanço preliminar é de nove mortos e quatro feridos", escreveu o governador Vyacheslav Tchaus no serviço de mensagens Telegram, juntando fotos e vídeos de prédios em ruínas.
As equipas de resgate estão a trabalhar entre os escombros e as autoridades ucranianas admitem que o número de vítimas seja bem mais elevado do que indicam os primeiros dados.
Localizada a 140 quilómetros a nordeste de Kiev, Cherniguiv foi atacada por tropas russas em 25 de fevereiro, um dia após o início da invasão da Ucrânia pelas forças russas, estando situada numa das principais estradas que levam à capital.
A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamentos em várias cidades. As autoridades de Kiev contabilizaram, até ao momento, mais de 2.000 civis mortos, incluindo crianças, e, segundo a ONU, os ataques já causaram mais de um milhão de refugiados, que fugiram para a Polónia, Hungria, Moldova e Roménia, entre outros países.
O Presidente russo, Vladimir Putin, justificou a “operação militar especial” na Ucrânia com a necessidade de desmilitarizar o país vizinho, afirmando ser a única maneira de a Rússia se defender e garantindo que a ofensiva durará o tempo necessário.
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional, e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas para isolar ainda mais Moscovo.