Rui Barreto apresenta a moção de estratégia global "Esperança e Autonomia", sufragada por 350 militantes, mais 200 do que o número exigido.
A 9 de junho, o deputado madeirense e vereador no município do Funchal do CDS-PP/Madeira anunciou a sua candidatura à liderança do partido na região, assegurando não ser "teleguiado" por ninguém.
O anúncio oficial foi feito durante um jantar que reuniu dezenas de militantes num restaurante nos arredores do Funchal.
Rui Barreto garantiu que sob a sua liderança "o CDS não irá para o poder a qualquer preço" e vai estar "preparado para chegar ao poder, porque reconhece ter quadros com competência, mérito e compromisso".
Na sua opinião, "a democracia partilhada é aquela que melhor defende os cidadãos", como nos países da Europa que têm governos compostos por vários partidos, recordando que nas últimas quatro décadas a região "nunca experimentou outro modelo de governação a não ser o das maiorias absolutas".
Caso seja eleito, o CDS vai ser "um partido clarinho, sem medo da rua, do contacto com os cidadãos, capaz de ouvir opiniões, sugestões e críticas, com uma atuação marcante e distinta", declarou.
"Sempre dependi de mim e da minha consciência. Sempre vinquei de forma clara as minhas posições e expliquei-as, a cada momento, aos madeirenses e porto-santenses", afirmou.
O parlamentar centrista tem 41 anos, é licenciado em Gestão de Empresas e foi gestor na empresa de Eletricidade da Madeira (EEM).
Em termos políticos, foi eleito em 2011 pela primeira vez para o parlamento madeirense e líder do grupo parlamentar.
Também foi deputado na Assembleia da República e vice-presidente da Comissão de Assuntos Europeus em São Bento, tendo sido reeleito em 2015.
Em 2017, candidatou-se à presidência da Câmara do Funchal e foi eleito vereador.
A sessão de abertura de congresso, no sábado, contará com Adolfo Mesquita Nunes, vice-presidente do CDS-PP, Nuno Magalhães, líder parlamentar do CDS na Assembleia da República, Artur Lima, presidente do CDS-PP/Açores, e Pedro Morais Soares, secretário-geral do CDS.
Ainda no sábado serão apresentadas as moções setoriais e a discussão e votação da moção de estratégia global de Rui Barreto.
De acordo com o programa do congresso, a líder nacional do CDS-PP, Assunção Cristas, estará presente no encerramento, no domingo, dia em que os militantes votam as listas de candidatos aos órgãos do partido.
LUSA