Os casos, registados nas ilhas de São Miguel e do Pico, resultam de 1.825 análises efetuadas. Na maior parcela dos Açores, o caso foi identificado em Rabo de Peixe, no concelho da Ribeira Grande, vila que se encontra sob cerca sanitária e quem tem sido responsável pelo maior número de infetados na região autónoma.
Segundo a Autoridade de Saúde, no Pico, o caso diagnosticado é relativo ao concelho da Madalena e está ligado a uma cadeia anteriormente identificada.
Nas últimas 24 horas, 14 doentes recuperaram da doença, todos em São Miguel, sendo dois no concelho de Ponta Delgada, um em Santa Cruz da Lagoa e 11 no concelho da Ribeira Grande, dez dos quais em Rabo de Peixe.
Apenas existem duas pessoas internadas em Ponta Delgada e Angra do Heroísmo, estando em cuidados intensivos o doente internado na Terceira, numa altura que são 943 as vigilâncias ativas, mantendo-se a cadeia de transmissão no Pico.
Os Açores registam 79 casos positivos ativos, sendo 66 em São Miguel, cinco na Terceira, seis no Pico, um no Faial e um em Santa Maria.
Desde o início da pandemia foram diagnosticados 3.823 casos positivos, tendo recuperado da doença 3.610 doentes, falecido 29, saíram da região 67 e 38 comprovaram cura de anterior infeção.
O Governo Regional dos Açores decidiu na quinta-feira aliviar as medidas de contenção da covid-19, em todos os concelhos do arquipélago, mas a vila de Rabo de Peixe continuará sujeita a cerca sanitária.
“Tem havido uma progressiva redução de casos, mas ainda não é suficiente para alterar a medida restritiva em vigor. É uma decisão muito difícil, temos perfeitamente consciência disso, mas não podemos deixar de a tomar, manter a cerca até nova avaliação na próxima segunda-feira”, adiantou o secretário regional da Saúde e Desporto, Clélio Meneses.