Em entrevista à RTP, Lucília Gago admitiu que não é normal que três pessoas tenham permanecido detidas durante 22 dias sem apresentação de medidas de coação.
A procuradora disse também que a imagem da justiça sai fragilizada, mas recorda que a detenção aconteceu num contexto de greves de oficiais de justiça, o que fez aumentar o tempo de detenção do ex-presidente da Câmara do Funchal, Pedro Calado e dos empresários Avelino Farinha e Custódio Correia.