PDR, CHEGA, PNR, BE, PS, PAN, Aliança, Partido da Terra-MPT, PCTP/MRPP, PPD/PSD, Iniciativa Liberal, PTP, PURP, CDS-PP, CDU (PCP/PEV), JPP e RIR são as 17 candidaturas validadas para o sufrágio, com um círculo eleitoral único.
Em 2015, nas anteriores eleições, o histórico líder regional Alberto João Jardim (PSD) passou o testemunho a Miguel Albuquerque, mantendo-se a governação social-democrata no arquipélago iniciada em 1976, nas primeiras eleições livres.
Há quatro anos, os sociais-democratas seguraram a maioria absoluta – com que sempre governaram a Madeira – por um deputado, com 24 dos 47 parlamentares.
O PSD obteve 56.569 votos (44,3%), seguindo-se o CDS, que teve 17.489 (13,71%) e com sete deputados se tornou no maior partido da oposição.
A coligação Mudança (PS, PTP, PAN, MPT) reuniu 14.574 votos (11,43%) e elegeu seis deputados. Depois o projeto desfez-se na Assembleia da Madeira e a coligação ficou com cinco lugares, os mesmos do que o JPP, partido que se estreou nessas eleições e teve 13.114 votos.
O PTP passou então a desenvolver o seu projeto com um deputado.
A CDU (PCP/PEV) e o BE asseguraram dois deputados cada e o PND, partido que depois foi extinto, também teve um lugar, passando o deputado a independente no resto da legislatura.
Este ano, os cabeças de lista são Filipe Rebolo (PDR), Miguel Tristão Teixeira (CHEGA), Álvaro Araújo (PNR), Paulino Ascensão (BE), Paulo Cafôfo (PS), João Freitas (PAN), Joaquim José Sousa (Aliança), Válter Rodrigues (MPT), Fernanda Calaça (PCTP/MRPP), Miguel Albuquerque (PPD/PSD), Nuno Morna (Iniciativa Liberal), Raquel Coelho (PTP), Rafael Macedo (PURP), Rui Barreto (CDS), Edgar Silva (CDU), Élvio Sousa (JPP) e Roberto Vieira (RIR).
Treze reclusos do Estabelecimento Prisional do Funchal requereram a documentação necessária para exercer o seu direito de voto, um número inferior ao de há quatro anos, altura em que 22 detidos fizeram o pedido.
Em relação a gastos com a campanha, das 17 candidaturas às regionais, 16 preveem despender um total de cerca de 1,3 milhões de euros, com o PS a encabeçar a lista das despesas (com 370 mil euros), enquanto o MPT se recusa “a gastar o dinheiro dos contribuintes”.
Nas regionais de 2015, as 12 candidaturas concorrentes enviaram ao Tribunal Constitucional (TC) orçamentos para as campanhas totalizando mais de 1,6 milhões de euros.
Cerca de cinco a seis mil antigos emigrantes regressados à Madeira podem votar em 22 de setembro, segundo o diretor regional das Comunidades, Sancho Gomes. Em causa estão sobretudo cidadãos vindos da Venezuela.
C/ LUSA