Segundo uma nota do SSI, que contém os dados fornecidos pelas entidades que integram a célula de comunicação da JMJ23, a Polícia de Segurança Pública deteve, no domingo, 83 pessoas e a Guarda Nacional Republicana oito.
A maioria das detenções está relacionada com a condução com excesso de álcool, condução sem habilitação legal, tráfico de estupefacientes, furtos e roubos.
No comunicado, a GNR dá conta que envolveu, nas últimas 24 horas, 1.769 militares em 621 ações de patrulhamento e de sensibilização.
Das 39 ocorrências relacionadas com a JMJ registadas pela GNR, a corporação destaca os três ‘drones’ não autorizados identificados, em que foi possível identificar um cidadão, e os desacatos num estabelecimento de diversão noturna no concelho de Vendas Novas, em que foram identificados 11 cidadãos, entre um grupo de residentes e um grupo de participantes na JMJ, além de uma peregrina que foi atropelada no concelho de Ourém e que sofreu ferimentos ligeiros.
A PSP indica que registou quatro ocorrências, três das quais em Lisboa e uma em Elvas.
A Polícia especifica que, em Elvas, um peregrino natural do Congo perdeu-se do restante grupo e, em Lisboa, no Parque do Perdão, foi detetado pelo vigilante, no interior de uma casa de banho portátil, uma inscrição em inglês com o significado "500 vítimas de abuso dos Padres" e, na Avenida Marquês Tomar, na Igreja Nossa Senhora de Fátima, ocorreu um desentendimento entre peregrinos egípcios.
Ainda no Centro Comercial Vasco da Gama, em Lisboa, a PSP refere que um peregrino de nacionalidade croata foi vítima de furto, tendo-lhe sido furtado uma máquina fotográfica.
A PSP indica ainda que, no âmbito da sinistralidade rodoviária, registou 103 acidentes que provocaram dois mortos e 42 feridos graves.
A JMJ, considerado o maior evento da Igreja Católica que vai contar com a presença do Papa Francisco, decorre em Lisboa de terça-feira a domingo.
As principais cerimónias da jornada decorrem no Parque Tejo, a norte do Parque das Nações, na margem ribeirinha do Tejo, em terrenos dos concelhos de Lisboa e Loures, e no Parque Eduardo VII, no centro da capital.