De acordo com a DRE, os dados "mostram que a comercialização de vinho generoso Madeira rondou os 645 mil litros no terceiro trimestre de 2018, o que se traduziu em receitas de primeira venda de 4,1 milhões de euros" e que "comparativamente ao período homólogo registaram-se decréscimos de 13,0% na quantidade e de 10,9% no valor".
Analisados os dados apenas de 2018, no período de janeiro a setembro, registaram-se aumentos homólogos, quer na quantidade comercializada (+6,0%), quer em valor (+3,3%).
"Estes incrementos foram sustentados pelos acréscimos nos mercados comunitário (+9,8% nas quantidades e +0,8% em valor) e extracomunitário (+5,7% nas quantidades e +10,7% em valor), que compensaram as reduções verificadas no mercado nacional (-5,2% nas quantidades e -1,6% em valor)".
Da análise dos dados da DRE, o valor acumulado de vendas resulta em 13,5 milhões de euros para um total de 2.36 milhões de litros vendidos, em que o mercado comunitário é dono de 5,9 milhões de euros e o nacional de três milhões de euros vendidos.
Ainda no mercado da Europa continuam a ser os franceses a comprar mais vinho Madeira, com 817 mil litros, comprando à média de 3,30 cêntimos o litro.
Mantém-se o mercado mais tradicional para este vinho, o inglês, a comprar menos quantidades, mas a preços mais elevados, com uma média de 7,20 cêntimos por litro.
Nos mercados extracomunitários, os Estados Unidos são o primeiro comprador de vinho Madeira, com as vendas a valerem 1,8 milhões de euros, seguidos do Japão com as vendas a atingir 1,3 milhões de euros.
Numa tendência que se tem visto nos últimos meses, os Açores são os que menos vinho Madeira compram, tendo sido comprados, de acordo com os dados da DRE, até setembro de 2018, 138 litros de vinho.
LUSA