Em comunicado, o Sindicato dos Trabalhadores da agricultura e das indústrias de alimentação, bebidas e tabacos de Portugal (SINTAB) explicou que os funcionários da Empresa de Cervejas da Madeira (ECM) condenam “a contínua posição de inflexibilidade da empresa”.
“A pretexto da pandemia de covid-19, tem negado discutir aumentos salariais desde há três anos. Mesmo os últimos [aumentos salariais], em 2018, foram absorvidos pela retirada de subsídios que eram pagos desde sempre”, pode ler-se.
Segundo a resolução de dois plenários de trabalhadores, realizados na quinta-feira, os trabalhadores da ECM decidiram aderir à greve ao trabalho extraordinário “a partir desta data” [18 de novembro] e fazer greve em 15 e 16 de dezembro caso “a empresa não apresente proposta de aumento dos salários e respostas da redução de horário de trabalho semanal” para as 35 horas e 25 dias úteis de férias para todos.
“Mais decidem continuar a luta até obterem as suas justas reivindicações”, destacaram ainda na resolução.
No comunicado enviado às redações, os trabalhadores assumiram ainda “o compromisso de empenho na participação na ação de distribuição de informação e esclarecimento, promovida pela União dos Sindicatos da Madeira (USAM), para o dia 20 de novembro, nas ruas do Funchal”.