“[Segundo trimestre] muito melhor do que o primeiro, que era um processo perfeitamente natural”, afirmou o presidente da TAP, em declarações aos jornalistas à margem da 27.ª Conferência ATRS (Air Transport Research Society), em Lisboa.
O líder da companhia aérea não quis adiantar mais detalhes sobre os resultados do segundo trimestre, remetendo mais informações para o “devido tempo”.
A TAP comunicou prejuízos de 71,9 milhões de euros no primeiro trimestre do ano, um agravamento face ao resultado líquido negativo de 57,4 milhões registados no mesmo período do ano passado.
Em 2023, a companhia aérea registou um lucro ‘recorde’ de 177,3 milhões de euros, com um prejuízo de 26,2 milhões no último trimestre daquele ano.
Luís Rodrigues, que participou como orador na conferência de hoje, disse ainda estar “muito otimista” relativamente à operação de verão, a qual espera que corra o mais tranquilamente possível, “dentro dos constrangimentos” que existem no aeroporto de Lisboa.
Questionado sobre o processo de privatização da TAP, o responsável garantiu que a companhia está preparada para qualquer cenário.
“Eu acho que o senhor ministro das Infraestruturas tornou público há pouco tempo que em setembro haveria novidades sobre a TAP”, apontou Luís Rodrigues, adiantando que não falou com o Governo sobre este processo. “Não tenho que falar”, rematou.
O anterior governo socialista deu início ao processo de reprivatização da TAP no ano passado e esperava ter a operação concluída ainda no primeiro semestre deste ano, mas a operação ficou em suspenso devido à dissolução do parlamento e convocação de eleições legislativas antecipadas, em março, que deram a vitória à Aliança Democrática (PSD, CDS-PP E PPM).
Lusa