A Savoy Signature conta com os hotéis Calheta Beach e Saccharum, na Calheta, e o Savoy Palace, o Royal Savoy, o Gardens e o NEXT, no Funchal, totalizando seis unidades hoteleiras, todas na Ilha da Madeira.
De acordo com o Chief Commercial Officer Ricardo Farinha, em 2022 a Savoy Signature registou um aumento de cerca de 16% no salário médio, e aumentou a sua folha salarial em 32%.
O CCO acrescentou que a Savoy Signature conta com uma “política salarial acima da média do mercado”, ao que acresce uma lista de benefícios nos quais constam seguro de saúde, bolsas de estudo para os colaboradores e seus filhos, benefícios com outras empresas e parceiros locais, programa de prémios para complementar a remuneração, e a academia Savoy para fornecer formação interna.
No que diz respeito a resultados, a Savoy Signature beneficiou do contexto da recuperação da Madeira, que, segundo Ricardo Farinha, “já viveu um ano de alguma normalidade ao nível de turismo”, e tiveram vários “melhores meses de sempre” em 2022. O volume de vendas foi de 70 milhões de euros.
O CCO do grupo sublinhou que em 2019 incluiram o Savoy Palace no portfólio, o que resultou num aumento da oferta, sendo que este hotel é responsável por quase metade da facturação do grupo, seguido do Saccharum, que representa uma proporção de cerca do dobro dos outros quatro hotéis. É necessário ressalvar que tanto o Saccharum como o Savoy Palace têm mais quartos e tarifas médias mais altas que os outros hotéis do grupo.
Para 2023, a perspectiva de facturação é 80 milhões de euros, que podem chegar aos 100, incluirmos negócios imobiliários.
O CCO da Savoy Signature adiantou que as reservas neste período de 2023 estão acima das do mesmo período de 2022, ano que já foi superior ao de 2019, sendo que para alguns meses apesar de não estarem com mais reservas, as receitas continuam acima do mesmo período de 2022.
Em relação a canais de venda, a Savoy tem nos seus canais directos, o website e o departamento de reservas, a principal fonte de reservas, seguindo-se os parceiros online, como as OTAs, e a tour operação, que tem uma percentagem bastante abaixo da média do mercado, resultado da estratégia da Savoy Signature.
De acordo com Graça Guimarães, directora de vendas da Savoy Signature, o mercado britânico, o alemão, o escandinavo e o francês ainda têm na tour operação um peso significativo.
Para Ricardo Farinha, a tendência decrescente da tour operação também se deve a outras formas de chegar à Madeira além de charter, como os voos disponibilizados pelas companhias low cost.
O plano comercial para este ano de 2023 vai ter um investimento de 2 milhões de euros, “que inclui, no fundo, não só as nossas experiências em feiras, os nossos investimentos em marketing, seja offline, seja digital, os nossos investimentos também em relações públicas, com jornalistas e influenciadores, com press trips e com acções nos mercados emissores”.
O objectivo deste plano é o de consolidação dos mercados que, apesar de não serem os ‘tradicionais’ da Madeira, são da Savoy Signature, particularmente o Brasil e os Estados Unidos, este último que é o 3º principal mercado do Savoy Palace e que ocupa, pelo menos, o 8º ou 7º lugar nos outros hotéis do grupo.
O CCO da Savoy Signature sublinhou que “não temos um perfil de cliente Savoy, temos um perfil de cliente de cada hotel”, como é exemplo o público mais jovem no NEXT e a particularidade de os hotéis na Calheta terem a Alemanha como principal mercado, enquanto que os hotéis no Funchal têm o Reino Unido como principal fornecedor de hóspedes.
O mercado português ocupa o segundo lugar no ranking dos hotéis Savoy Signature, sendo que no Palace, o mercado norte-americano está em destaque como terceiro principal mercado.
A participação da Savoy Signature na Bolsa de Turismo de Lisboa, entre 1 e 5 de Março, com stand próprio, também está assegurada, incluindo um cocktail no primeiro dia, às 17h.