No período em referência, o total de exportações de empresas com sede na RAM rondou os 167,9 milhões de euros, tendo aumentado 41,9% face ao 1.º semestre de 2021, enquanto as importações atingiram os 112,0 milhões de euros, valor superior em 34,3% comparativamente ao mesmo período do ano precedente. No 1.º semestre de 2022, a maioria da saída de bens destinou-se a países terceiros (62,5% do total), enquanto do lado das importações manteve-se a preponderância dos países da União Europeia (78,1%).

De acordo com os dados definitivos de 2021 relativos ao Comércio Internacional de Bens, o saldo comercial das transações de bens registou um superavit de cerca de 20,3 milhões de euros, valor acima do registado no ano transato, em que o saldo positivo na Balança Comercial com o estrangeiro havia sido de 18,1 milhões de euros.

A análise por tipo de fluxo mostra que as exportações registaram um ligeiro recuo de 0,4% em 2021, em termos globais, fixando-se nos 267,2 milhões de euros, -1,1 milhões de euros face ao ano anterior.

A ligeira diminuição das exportações foi essencialmente determinada pela quebra das exportações para países Intra-UE, que rondaram os 100,6 milhões de euros em 2021, valor abaixo dos 133,7 milhões de euros contabilizados em 2020. As transações comerciais de bens com os países Extra-UE passaram de 134,6 milhões de euros em 2020 para 166,6 milhões de euros em 2021, aumento insuficiente para compensar a quebra na componente Intra-União Europeia.

As importações rondaram os 247,0 milhões de euros, apresentando um recuo de 1,3% em 2021, ou seja, diminuíram 3,2 milhões de euros.

A diminuição nas importações de bens foi condicionada pelas transações com países extracomunitários, que não ultrapassaram os 81,7 milhões de euros no ano de 2021, 37,7 milhões de euros abaixo do contabilizado no ano precedente. Por sua vez, as aquisições feitas a países Intra-União Europeia cresceram de 130,8 milhões de euros em 2020 para 165,3 milhões de euros em 2021.

De sublinhar que em relação aos dados provisórios de 2021, existiu uma revisão significativa nos valores das importações em cerca de 45 milhões de euros, na sequência da aquisição de uma embarcação por parte de uma empresa sediada no Centro Internacional de Negócios da Madeira (CINM).