Saltar para o conteúdo
    • Notícias
    • Desporto
    • Televisão
    • Rádio
    • RTP Play
    • RTP Palco
    • Zigzag Play
    • RTP Ensina
    • RTP Arquivos
RTP Madeira
  • Notícias
  • Desporto
  • Especiais
  • Programas
  • Programação
  • + RTP Madeira
    Moradas e Telefones Frequências Redes de Satélites

NO AR
Economia 20 jun, 2018, 16:16

Recompra da TAP agravou as responsabilidades do Estado – Tribunal de Contas

O processo de reprivatização e recompra da TAP foi “regular”, mas “não o mais eficiente”, porque as “sucessivas alterações contratuais” agravaram as “responsabilidades do Estado” e aumentaram a "exposição às contingências adversas da empresa”, considera o Tribunal de Contas (Vídeo)

Solicitada pela Assembleia da República para avaliar “a regularidade e a salvaguarda do interesse público” na operação de reprivatização e recompra da TAP, a auditoria do Tribunal de Contas (TdC) recomenda ao Governo que promova “um quadro regulador estável sobre a participação do Estado em empresas de caráter estratégico” e assegure “mecanismos adequados de partilha de riscos, de responsabilidades e de benefícios económicos e financeiros com o parceiro privado”.

Ainda defendido pelo Tribunal é que o Ministério das Finanças reforce “os mecanismos de controlo e monitorização das obrigações e responsabilidades do acionista público, com incidência nos principais indicadores de desempenho económico e financeiro da TAP SGPS”, de forma a “assegurar a transparência sobre a sustentabilidade do negócio”.

Segundo as conclusões da auditoria, cujo relatório foi hoje divulgado, o processo de recomposição do capital social da transportadora aérea “foi regular, no contexto de instabilidade legislativa e de sucessivas alterações contratuais em matérias complexas e de profunda tecnicidade em que se realizaram as operações”.

O TdC sublinha que os “constrangimentos” do processo “não foram ignorados, mas sim ponderados face ao bem maior de ser viabilizada uma empresa com importância estratégica para o país”.

Para o Tribunal, o processo foi também “eficaz”, já que “atingiu os objetivos de viabilização da empresa (prioritário para a reprivatização) e de recuperação de controlo estratégico (prioritário para a recompra)”.

Já quanto à eficiência, os auditores concluem que o processo “não conduziu ao resultado mais eficiente”, uma vez que “não foi obtido o consenso necessário dos decisores políticos, tendo as sucessivas alterações contratuais agravado as responsabilidades do Estado e aumentado a sua exposição às contingências adversas da empresa”.

“A salvaguarda do interesse público também requeria que as decisões fossem consensuais”, refere-se o documento.

Em análise esteve a operação de reprivatização de 61% do capital da TAP, concretizada pelo Governo liderado por Passos Coelho em novembro de 2015, por venda direta, ao consórcio Atlantic Gateway (de Humberto Pedrosa e David Neeleman) para cumprir compromissos assumidos com a ‘troika’ e viabilizar a recapitalização e viabilidade financeira, e a operação de recompra pelo Estado, efetuada em junho de 2017, pelo executivo de António Costa, das ações necessárias para deter 50% do respetivo capital social e recuperar controlo estratégico da companhia.

Sobre a reprivatização, o TdC considera que o Estado “satisfez compromissos internacionais, viabilizou uma empresa considerada de importância estratégica”, “melhorou as contas da Parpública” (692 milhões de euros) e “assegurou a recapitalização pelo parceiro privado” (337,5 milhões de euros).

Contudo, sustenta, “perdeu controlo estratégico” (ao passar a deter uma posição minoritária de 34% no capital social) e “garantiu dívida financeira da empresa em caso de incumprimento” (615 milhões de euros).

Já com a operação recompra, o Tribunal nota que o Estado “recuperou controlo estratégico com a posição de maior acionista” (de 34% para 50%), mas “perdeu direitos económicos” (de 34% para 5%), para além de “assumir maiores responsabilidades na capitalização e no financiamento da empresa”, agravando a exposição a contingências futuras.

Em contrapartida, a redução da participação da Atlantic Gateway no capital social (de 61% para 45%) foi acompanhada pelo acréscimo dos correspondentes direitos económicos (de 61% para 90%).

“Após a recomposição do capital social a evolução da situação económica e financeira da empresa e as estimativas apresentadas no seu plano estratégico (capitais próprios e resultados líquidos) são positivas. Porém, subsistem os riscos inerentes às obrigações assumidas pelo Estado e as projeções, até 2022, são insuficientes para aferir da sustentabilidade do negócio”, sustentam os auditores.

Na auditoria, o Tribunal recorda que o processo de recomposição do capital social da TAP resultou da “degradação económico-financeira da empresa desde 2008”, com “prejuízos consecutivos, endividamento e capital próprio negativo crescente”, num contexto de intervenção pública “limitada pelas restrições impostas pelas regras comunitárias de auxílios de Estado”.

A TAP é detida pela TAP SGPS, criada em 2003, com capital subscrito e realizado pelo Estado através da Parpública (15 milhões de euros).

Atualmente, o Estado detém 50% do capital, a Atlantic Gateway 45% e os trabalhadores os restantes 5% do capital.

C/LUSA

Pode também gostar

Imagem de Parlamento discute redução do número de alunos por turma e provas finais

Parlamento discute redução do número de alunos por turma e provas finais

Imagem de Conservatório avança com o IV Concurso de Declamação de Poesia através da Internet (Áudio)

Conservatório avança com o IV Concurso de Declamação de Poesia através da Internet (Áudio)

Imagem de Nacional arranca um ponto em Paços de Ferreira (áudio)

Nacional arranca um ponto em Paços de Ferreira (áudio)

Imagem de CDU lembra população à espera de promessas por cumprir

CDU lembra população à espera de promessas por cumprir

Imagem de Frederico Rezende já está na Madeira

Frederico Rezende já está na Madeira

Imagem de Marítimo derrotado pelo Alverca nos Barreiros

Marítimo derrotado pelo Alverca nos Barreiros

Imagem de Morreu Luís Pimentel, ex-secretário-geral adjunto do PSD

Morreu Luís Pimentel, ex-secretário-geral adjunto do PSD

Imagem de Cerca de 40 bombeiros participaram no plenário organizado pelo Sindicato Nacional da Proteção Civil (áudio)

Cerca de 40 bombeiros participaram no plenário organizado pelo Sindicato Nacional da Proteção Civil (áudio)

Imagem de Covid-19: Há cada vez mais jovens a procurar a Madeira como destino de férias (Áudio)

Covid-19: Há cada vez mais jovens a procurar a Madeira como destino de férias (Áudio)

Imagem de Santa Cruz canaliza 23 mil euros para as pequenas cirurgias

Santa Cruz canaliza 23 mil euros para as pequenas cirurgias

PUB
RTP Madeira

Siga-nos nas redes sociais

Siga-nos nas redes sociais

  • Aceder ao Facebook da RTP Madeira
  • Aceder ao Instagram da RTP Madeira

Instale a aplicação RTP Play

  • Descarregar a aplicação RTP Play da Apple Store
  • Descarregar a aplicação RTP Play do Google Play
  • Redes de Satélites
  • Frequências
  • Moradas e Telefones
Logo RTP RTP
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube
  • flickr
    • NOTÍCIAS
    • DESPORTO
    • TELEVISÃO
    • RÁDIO
    • RTP ARQUIVOS
    • RTP Ensina
    • RTP PLAY
      • EM DIRETO
      • REVER PROGRAMAS
    • CONCURSOS
      • Perguntas frequentes
      • Contactos
    • CONTACTOS
    • Provedora do Telespectador
    • Provedora do Ouvinte
    • ACESSIBILIDADES
    • Satélites
    • A EMPRESA
    • CONSELHO GERAL INDEPENDENTE
    • CONSELHO DE OPINIÃO
    • CONTRATO DE CONCESSÃO DO SERVIÇO PÚBLICO DE RÁDIO E TELEVISÃO
    • RGPD
      • Gestão das definições de Cookies
Política de Privacidade | Política de Cookies | Termos e Condições | Publicidade
© RTP, Rádio e Televisão de Portugal 2025