Analisando o mix de produção da energia elétrica emitida no período em referência – cujo total rondou os 708,6 Gigawatt hora (GWh) – observa-se que, comparativamente ao período de janeiro a setembro de 2023, assistiu-se a uma maior preponderância das fontes eólica (+35,2%), resíduos sólidos urbanos (+7,5%) e fotovoltaica (+6,1%), em detrimento das fontes hídrica (-11,3%) e térmica (-3,3%). A fatia da energia total emitida com recurso a fonte térmica diminuiu, tendo passado de 70,7% para 67,1% entre os primeiros nove meses de 2023 e o período em referência, o que significa que a quota de renováveis passou para 32,9% (29,3% nos primeiros nove meses de 2023).
De referir a preponderância do gás natural como fonte para a produção de energia elétrica, concentrando 16,4% do total (12,1% no mesmo período em 2023), tendo-se verificado uma quebra de 3,3% face ao período homólogo, na produção de eletricidade a partir desta fonte.
Reduzindo o âmbito de análise ao 3.º trimestre de 2024, observa-se que a emissão de energia elétrica foi de 252,2 Gwh, sendo o aumento de 1,6% em termos homólogos.