Em fevereiro, o número total de lugares disponíveis por quilómetros voados (ASK) registou um acréscimo de 18,7% e a taxa de ocupação situou-se em 80,6%, mais 1,9 pontos percentuais (p.p.), respetivamente, face a igual mês do ano passado, refere a IATA num comunicado citado pela Bloomberg.
A procura no segmento internacional, por seu turno, cresceu 26,3% face a fevereiro do ano anterior, enquanto a capacidade aumentou 25,5%, em termos homólogos, e a taxa de ocupação subiu para 79,3% (+0,5 p.p.).
O tráfego doméstico, por sua vez, aumentou 15% e a capacidade cresceu 9,4% em fevereiro, com a taxa de ocupação a subir quatro pontos percentuais, para 82,6%.
O diretor-geral da IATA, Willie Walsh, afirmou que “o forte início de 2024 prosseguiu em fevereiro, com todos os mercados, à exceção da América do Norte, a apresentar um crescimento de dois dígitos no tráfego de passageiros”.
O gestor mostrou-se otimista quanto às perspetivas da indústria em 2024, à medida que a procura de passageiros “mostra resiliência” perante as incertezas geopolíticas e económicas.
Por regiões, em fevereiro, o tráfego das companhias aéreas europeias aumentou 15,9% em termos homólogos, enquanto a capacidade cresceu 16% e a taxa de ocupação foi de 74,7%, mantendo-se estável face a fevereiro do ano passado.
As companhias aéreas da Ásia e do Pacífico registaram, por seu turno, um forte aumento da procura (+53,2%). A capacidade aumentou 52,1% em termos homólogos e a taxa de ocupação subiu para 84,9% (+ 0,6 p.p.) face a fevereiro de 2023, a mais alta entre todas as regiões.
Lusa