A autoridade madeirense esclarece que, excluindo o alojamento local com menos de 10 camas, as dormidas do alojamento turístico apresentaram um acréscimo de 869,6% relativamente a fevereiro de 2021, superior ao observado no país, que foi de 527,1%.
“Os proveitos totais e os de aposento, em fevereiro de 2022, apresentaram crescimentos homólogos ainda mais significativos, de 873,8% e 1.008,6%, respetivamente”, refere, adiantando que no país os proveitos observaram também variações homólogas positivas, de 728,4% e 676,6%.
De acordo com a DREM, a hotelaria concentrou 77,8% das dormidas de fevereiro de 2022, crescendo 1.079,9% em termos homólogos.
Por sua vez, o alojamento local registou um aumento de 251,4%, congregando 19,8% do total de dormidas, enquanto o turismo no espaço rural e de habitação observou apenas 2,3% das dormidas, correspondendo a um acréscimo de 245,9%.
Em relação aos mercados emissores, o britânico destacou-se com o crescimento mais elevado (+1.672,4%), seguido do mercado alemão (+685,8%) e do mercado francês, com um aumento de 457,3%.
“No mercado nacional, as dormidas também registaram um aumento face a fevereiro de 2021 (+312,1%)”, refere.
Os dados da Direção Regional de Estatística indicam, por outro lado, que comparando o período de referência com janeiro de 2019 (pré-pandemia), a atividade no alojamento turístico no arquipélago da Madeira apresentou uma quebra de 15,8% nas dormidas, com o mercado de residentes no estrangeiro a registar um decréscimo de 22,9%.
Em fevereiro de 2022, o valor da estada média, no total do alojamento turístico, registou um aumento relativamente ao mesmo mês do ano anterior (4,45 noites), fixando-se nas 4,57 noites, ao passo que o RevPAR (proveitos de aposento por quarto disponível) rondou os 33,80 euros (excluindo o alojamento local abaixo das 10 camas), +468,9% do que no mesmo mês do ano passado.
Lusa