Os dados foram divulgados hoje e estão disponíveis na página da internet da Vice-Presidência. São dados onde é aferida a evolução da receita e da despesa, dos compromissos e da dívida não financeira da Administração Pública Regional.
Quando comparado com os valores registados em março do ano passado, o valor agora registado mostra que a Região passou de um saldo negativo de 56 milhões de euros para um saldo positivo de 35,8 milhões.
O Boletim de Execução Orçamental mostra ainda que a receita efetiva do Governo Regional aumentou 3,3% até ao final de março de 2018, comparativamente ao período homólogo de 2017, devido à evolução positiva da parte fiscal (na ordem dos 8,5%). Um valor influenciado parcialmente pelo decréscimo da receita não fiscal (de menos 7,3%).
O aumento da receita fiscal é atribuído ao aumento do emprego e à conjuntura de recuperação económica, bem como a alteração do método de cálculo do IVA, receita que aumentou 8,8% face a 2017.
No que diz respeito à despesa efetiva do Governo Regional, diminuiu 17,9% entre 2017 e 2018, o que reflete a diminuição dos encargos com as SCUTS e com os Juros e outros encargos.
À semelhança do ano anterior, 63,8% da despesa total foi canalizada para a área social, onde se destaca o setor da Saúde com uma Execução Orçamental de 73,6 milhões de euros… E a educação com 69,6 milhões de euros.
Ainda dados da execuação orçamental referente ao mes de março, o passivo acumulado da Administração Pública ascendia a 360,1 milhões de euros.
Até 31 de março, comparando com janeiro de 2017, a Região diminuiu os passivos em 151 milhões de euros,. Os pagamentos em atraso registaram uma quebra de 22,9 milhões de euros.