Quer para hóspedes, quer para dormidas, os valores de junho de 2022 representam máximos históricos absolutos, superando os anteriores recordes de agosto de 2021, no primeiro caso, e de agosto de 2017, no segundo.
Para efeitos de comparabilidade com os dados divulgados pelo INE – Instituto Nacional de Estatística, é necessário excluir o alojamento local com menos de 10 camas, sendo que, segundo esta lógica de apuramento de resultados, as dormidas do alojamento turístico, em junho de 2022, apresentaram um aumento homólogo de 159,0%, uma variação mais expressiva que a verificada a nível nacional (+110,2%).
Na Região, as dormidas de residentes em Portugal cresceram 51,0% relativamente ao mês homólogo, atingindo as 211,4 mil (22,3% do total), enquanto as de residentes no estrangeiro subiram 224,4%, situando-se em 737,3 mil. Note-se que, face a junho de 2019, a variação nas dormidas produzidas por residentes em Portugal foi de +81,4%, e de +12,8%, no caso das produzidas por residentes no estrangeiro. Os hóspedes entrados, em junho de 2022, com residência no País, totalizaram 55,1 mil, atingindo os 122,6 mil no caso dos residentes no estrangeiro.
No País, em junho de 2022, o mercado interno contribuiu com 2,3 milhões de dormidas, tendo aumentado 16,5%. Os mercados externos predominaram (peso de 67,7%) e totalizaram 4,8 milhões de dormidas (+241,8%).
Os primeiros dados estimados, na Região, para o mês de referência, mostram que os principais mercados emissores de residentes no estrangeiro representaram 77,7% do total de dormidas. Nesse conjunto, o mercado do Reino Unido é o que regista mais dormidas, em junho de 2022, cerca de 187,5 milhares, seguido da Alemanha, com 181,9 milhares e da França, com 67,0 mil.
Em junho de 2022, 11,1% dos estabelecimentos de alojamento turístico terão estado encerrados ou não registaram movimento de hóspedes. A hotelaria deverá representar 92,5% dos estabelecimentos com movimento de hóspedes (91,8% em maio de 2022).