Já começou o julgamento do Marítimo SAD e de cinco dirigentes acusados de crimes de fraude fiscal qualificada e fraude à Segurança Social.
Em causa estão 6,4 milhões de euros em remunerações pagas a jogadores, que não terão sido coletadas. A acusção refere que os pagamentos recorriam a off-shores nas ilhas Virgens Britânicas e Cayman.
No processo, para além de Carlos Pereira, estão também arrolados Ivo Martins, Rui Sá, Jacinto Vasconcelos e Rui Nóbrega, dirigentes do clube à altura dos factos, entre 2001 e 2005.
A fuga aos impostos é estimada no processo em 1,6 milhões de euros de IRS e 599 mil euros de fuga à Segurança Social.
À entrada no tribunal, Carlos Pereira disse à RTP que está de consciência tranquila e espera que seja feita justiça.
O julgamento começou com a identificação dos arguidos e com a leitura da acusação. O coletivo de juízes, presidido por Teresa de Sousa, já tem agendadas sessões até março deste ano.