“As minhas anteriores declarações, críticas em relação à atuação dos concorrentes que não pararam, não tiveram o intuito de se concluir que pura e simplesmente devem ser punidos. Não. O meu objetivo é pedagógico. De uma vez por todas, devemos todos entender quais são os devidos procedimentos a tomar em situações como aquela. Hoje foram eles, amanhã somos nós. Se numa classificativa, chegamos a um local onde nos deparamos com um concorrente acidentado, só deveremos prosseguir se conseguirmos garantir a 100% que está tudo OK com o piloto e o co-piloto e depois a Organização da prova atribuir-nos-á um tempo para essa classificativa! É simples. A segurança de todos nós, terá que ser sempre colocada em primeiro lugar. Ora, na situação em questão, é impossível que as três equipas que não pararam, pudessem concluir que estava tudo OK, quando na verdade a placa exibida era a de SOS e por muito que não a tivessem visto, voltamos ao mesmo… se não vêem claramente um OK, então são sempre obrigados a parar, para que haja a certeza absoluta de que de facto ninguém precisa de assistência médica. Foi o que não foi feito. Desta vez, felizmente sem consequências graves, mas que um dia poderão ocorrer caso não tenhamos em mente permanentemente estes procedimentos”, pode ler-se no comunicado do piloto que sofreu um acidente no Rali do Nacional / Municípios do Funchal e Câmara de Lobos.
Desporto
1 out, 2024, 12:34
Rui Pinto esclarece críticas aos pilotos que não pararam
O piloto do Skoda Fabia Rally2 Evo teve um despiste na 7.ª classificativa do Rali do Nacional / Municípios do Funchal e Câmara de Lobos e criticou alguns 'adversários' que não pararam para prestar assistência.