A AG, com início marcado para as 18h30, no complexo desportivo do clube, em Santo António, tem como único ponto de trabalho a eleição dos órgãos sociais da SAD, para o quadriénio 2023 a 2026, tendo em conta que o mandato expirou em 31 de dezembro do ano passado.
O desfecho já é conhecido, já que Rui Fontes, que acumula o cargo com o de presidente do clube insular, é o único candidato à posição que ocupa desde outubro último, após a destituição da então SAD, encabeçada por João Luís Martins, que tomou posse em 2 de dezembro 2021, Luís Olim e Nelson Gouveia, apenas se mantendo Carlos Batista.
As divergências entre as duas direções foram tornadas públicas após o encontro da terceira jornada da I Liga, em que o Marítimo sofreu uma derrota pesada no reduto do Sporting de Braga (5-0), na altura somando o terceiro jogo sem pontuar e ocupando a última posição da tabela classificativa.
A presidência bicéfala defendida por Rui Fontes na altura da sua campanha a presidente do emblema insular – em que acabou por derrotar Carlos Pereira, que esteve no cargo 24 anos, com 65% dos votos – não chegou a cumprir o mandato de um ano, tendo o atual presidente ‘verde-rubro’ assumido a liderança do clube e também da SAD, à semelhança do seu antecessor.
Em outubro último, no dia da eleição de Rui Fontes para presidente da SAD, o dirigente defendeu que, perante a realidade que se impunha, “não foi um passo atrás, mas sim um repensar da estratégia”, afirmando que a situação anterior não era a melhor e que a gestão de um só homem “vai responder melhor ao que o Marítimo necessita”.
Para além da reeleição dos atuais administradores, juntam-se ao presidente da Mesa de Assembleia Geral, José Augusto Araújo, dois novos elementos, Marco Fernandes e Manuel Dias, vice-presidente e secretário, respetivamente, que acumulam funções no clube e na SAD.