Em 24 de fevereiro de 2001, Ronaldo, então um miúdo com 16 anos e 19 dias, vestiu pela primeira vez a camisola da formação das ‘quinas’, num embate da primeira jornada da II edição do Torneio Internacional de Futebol Cidade de Torres Novas e Rio Maior.
No Estádio Municipal de Torres Novas, o agora capitão da seleção ‘AA’, aos 36 anos, foi titular e apontou, em ‘cima’ do intervalo, aos 40 minutos, o segundo golo de Portugal, que se adiantou aos 20, por Diogo Andrade.
Escolha inicial de Carlos Dinis, o então selecionador nacional de sub-15, o jogador que pertencia aos quadros do Sporting desde 1997/98, depois de, ainda na Madeira, começar no Andorinha e prosseguir a formação no Nacional, jogou os 80 minutos.
Após atingir o intervalo a vencer por 2-0, a formação lusa sofreu um tento na segunda parte, aos 58 minutos, obra de Romano Scott, que não impediu, no entanto, a estreia vitoriosa de Cristiano Ronaldo nas seleções lusas.
Nesse encontro, foram utilizados 15 jogadores na equipa das ‘quinas’, sendo que nenhum deles chegou a internacional ‘AA’ e só um conseguiu uma carreira de relevo como sénior, o médio Fernando Alexandre, já retirado, aos 35 anos.
Atualmente diretor desportivo da Académica – com funções, no papel, de treinador principal, já que Rui Borges não tem o nível exigido -, atuou na I Liga por Estrela da Amadora, Sporting de Braga, Leixões, Olhanense, Académica e Moreirense.
De resto, uma série de nomes que não fizeram história, nomeadamente Christopher Pilar, Steven Rodrigues, André Carvalho, Filipe Duarte, Pedro Araújo, João Rodrigues ‘Costinha’, Hugo Monteiro, Diogo Andrade, Ricardo Costa, Pedro Fernandes, Paulo Malheiro ‘Ginho’, Luis Frangão e Fábio Ferreira.
Ainda assim, estiveram no batismo internacional de Ronaldo, tal como o árbitro sueco Jonas Eriksson, que tinha então 26 anos e conta agora 46, tendo finalizado a carreira em 2018, depois de ter estado no Mundial de 2014 e nos Europeu de 2012 e 2016.
Em 2013, arbitrou a Supertaça Europeia, entre o Bayern Munique, de Pep Guardiola, e o Chelsea, de José Mourinho, num embate que os bávaros venceram no desempate por penáltis (5-4) – falhou o belga Lukaku -, após 2-2 nos 120 minutos.
Se Eriksson teve uma carreira de relevo na arbitragem, Cristiano Ronaldo já entrou na história como um dos melhores de sempre, sendo que, face à precocidade com que chegou à equipa principal de Portugal, poucos foram os jogos que fez pelas outras seleções nacionais.
Antes da estreia como internacional ‘AA’, em 20 de agosto de 2003 (1-0 ao Cazaquistão, num particular realizado em Chaves), com 18 anos, fez mais oito jogos pelos sub-15, sete pelos sub-17, seis nos sub-21 e cinco nos sub-20.
Já depois de atuar na seleção principal, ainda disputou quatro jogos nos sub-21 e três na seleção olímpica, dois deles nos Jogos Olímpicos de Atenas2004, que disputou depois de já ter sido figura no Europeu de 2004, disputado em solo luso.
Pela formação ‘AA’, Cristiano Ronaldo já disputou 170 jogos e marcou 102 golos, dois ‘absurdos’ registos, sendo que, em matéria de tentos, está apenas a sete do recorde mundial de seleções, na posse do iraniano Ali Daei (109).