Em declarações à agência Lusa, Ni Amorim adiantou que, em 2022, a FPAK teve 824 praticantes femininos licenciados quando, em 2021, tinham sido 260.
De acordo com o líder federativo, já no ano anterior tinha havido um aumento de praticantes femininos, pois em 2020 tinham sido 155, o menor número nos últimos cinco anos.
Isto porque, em 2019, tinham sido licenciadas 255 praticantes e 282 em 2018.
“[Neste momento] estamos muito ativos no que respeita ao desporto automóvel no feminino”, disse o presidente da FPAK à Lusa.
De acordo com Ni Amorim, tem havido “ações de sensibilização da chefia para o fomento do desporto junto das mulheres”.
“Estou numa comissão da FIA [Federação Internacional do Automóvel] – a Comissão de Pilotos, presidida pelo brasileiro Felipe Massa – que está a tratar de aumentar significativamente a quota de mulheres nos Turismos e nos Fórmulas. Uma das alterações será a introdução de direção assistida, pois fisicamente é mais difícil uma mulher ser competitiva relativamente a um homem. É uma grande medida”, considerou Ni Amorim.
O líder federativo vê, por isso, com otimismo o futuro do automobilismo português no feminino, apontando Maria Germano Neto como uma esperança para chegar à Fórmula 1.
“Acho que poderemos ter alguém a competir ao mais alto nível. Por exemplo, fomos dos países que mais pilotos femininos levámos aos Motorsports Games. A Maria Germano Neto é a que tem a carreira mais bem estruturada. Tem muito talento e muito trabalho”, concluiu Ni Amorim.