Recorde-se que esta prova, que percorreu quase 300 km em terra batida no distrito de Beja, foi composta por duas secções, a primeira das quais com 115 kms e a segunda com 155, complementadas por mais de 40 km de troços de ligação.

Uma prova exigente, quer fisicamente para o piloto, quer para o quad (moto4) utilizado por Nuno Correia, que teve de fazer algumas alterações no seu veículo de competição para enfrentar o segundo dia com maior competitividade, alterações que vieram-se a revelar fundamentais para o resultado final.

Partindo da 16ª posição, Nuno Correia foi ganhando posições ao longo da prova, tendo terminado o primeiro dia já no nono posto geral. O segundo dia foi feito da melhor forma possível, sendo que o quinto posto final é um resultado brilhante para um piloto que esteve cerca de dois anos parado, dada a inexistência de provas motivada pelo cancelamento de eventos por causa da pandemia de COVID-19. 

Ainda assim, os quilómetros finais acabaram por ser os mais duros, quer pela resistência física já não ser a melhor, quer pelo fato da prova terminar na zona usada no dia anterior para prólogo dos automóveis e, por isso, com muitas valas.

A próxima data do campeonato nacional é de 25 a 27 de março, onde o piloto de São Martinho, apoiado também pela Associação de Motociclismo da Madeira, irá competir em Góis, na zona de Coimbra.