Numa partida que colocava frente a frente duas formações derrotadas na primeira jornada, foi o Nacional que esteve melhor ao longo da partida, embora beneficiando do facto de ter atuado desde os 16 minutos em superioridade numérica, por expulsão do central Simão Júnior, reforçada ainda com a expulsão de Bernardo, aos 72 minutos, quando o marcador já estava em 3-0.
A partida começou equilibrada, longe das balizas, mas, aos 16 minutos, o Vilafranquense sofreu um duplo golpe, primeiro com a expulsão de Simão Júnior, após uma entrada sobre João Camacho, tendo, na marcação do livre, Bruno Gomes cabeceado fora do alcance de Luís Ribeiro, inaugurando o marcador.
Carlos Pinto de imediato ‘recalibrou’ a sua equipa, retirando o médio Léo Cordeiro e fazendo entrar o central Gabriel Pereira. Mas era o Nacional que continuava a mandar no jogo e, aos 38 minutos, Luís Ribeiro, com uma boa intervenção, evitou novo golo do conjunto madeirense.
No minuto seguinte, o guarda-redes foi impotente para travar o remate colocado de João Camacho, que deu ao Nacional uma vantagem confortável. Ainda antes do intervalo, Luís Ribeiro voltou a evidenciar-se, negando o golo a Jota.
Para a segunda metade, Carlos Pinto alterou a sua equipa, recuando Edu Machado para a direita da sua defesa e fazendo entrar o avançado Sangaré. Mesmo em inferioridade numérica e no marcador e sob intenso calor, o Vilafranquense deu uma boa resposta e, logo aos 48 minutos, Wagner obrigou Vagner a aplicar-se.
O Nacional sentenciou a partida aos 69 minutos, na marcação de uma grande penalidade cobrada por Bruno Gomes a punir uma falta de Eric Veiga sobre Marco Matias.
O cenário ainda piorou para o Vilafranquense aos 72 minutos, após uma agressão de Bernardo a Rui Correia, que lhe valeu o vermelho direto, obrigando a sua equipa a atuar com nove elementos o restante período de jogo.
Nos segundos finais, um livre superiormente cobrado por Filipe Chaby deu um outro colorido ao marcador.