O Sporting de Braga venceu hoje o Nacional, por 2-1, na primeira jornada da I Liga de futebol, num jogo em que começou a perder, mas cuja reviravolta, consumada pelo reforço Joan Román, é inteiramente justa.
Os minhotos começaram o jogo praticamente a perder, com Soares a inaugurar o marcador para os insulares (02 minutos), mas os golos de Pedro Santos (11, de grande penalidade) e Joan Román, aos 80, refletem a superioridade dos da casa, sobretudo na segunda parte, em que o Nacional praticamente não existiu depois de uns bons primeiros 45 minutos, sendo que pode agradecer a Gottardi não ter encaixado mais um par de golos.
Paulo Fonseca apresentou um ‘onze’ com apenas dois reforços, a dupla avançada composta pelos brasileiros Crislan e Rodrigo Pinho, enquanto Manuel Machado chamou três caras novas do plantel do Nacional à equipa, o ex-bracarense Salvador Agra, Bonilha e Washington.
Início eletrizante em Braga, com o Nacional a marcar na primeira vez que chegou à baliza contrária: centro de Bonilha da esquerda e remate de primeira de Soares, na ‘cabeça’ da área sem qualquer marcação (02 minutos).
Três minutos depois, o Braga esteve muito perto de empatar, mas Gottardi, por duas vezes, impediu-o, primeiro parando com os pés um livre direto de Santos muito traiçoeiro e, depois, a recarga de Crislan.
O Braga chegaria mesmo ao golo aos 11 minutos, por Pedro Santos, na conversão de uma grande penalidade assinalada por uma falta de Luís Aurélio cometida sobre ele próprio.
Contudo, para quem queria subjugar o adversário, como afirmou na véspera Paulo Fonseca, jogando no meio-campo ofensivo, isso esteve longe de acontecer na primeira parte.
Os insulares tinham muita bola e eram perigosos a atacar, como foram exemplos lances de Salvador Agra (16) e Luís Aurélio (27), no primeiro com importante intervenção de Kritciuk.
O Braga ‘acordou’ aos 30 minutos com um rápido contra-ataque gizado por Rafa e concluído com um remate de Pedro Santos com selo de golo a que Gottardi com uma excelente estirada.
No mesmo minuto, o guarda-redes dos insulares voltou a brilhar, agora a remate de Rodrigo Pinho praticamente na sua cara.
O Braga subia de produção e a tendência foi confirmada na segunda parte, com o Braga a surgir bem mais acutilante. Aos 53 minutos, criou uma boa ocasião, mas mais uma vez Gottardi esteve em destaque ao parar o cabeceamento de Rodrigo Pinho após centro de Djavan da esquerda.
Aos 60 minutos, Paulo Fonseca trocou de avançados, estreando o sérvio Stojiljkovic para o lugar de Rodrigo Pinho, mas foi Crislan a ameaçar por duas vezes (70 e 72), em remates rasteiros, o segundo a obrigar Gottardi a defesa difícil.
O Nacional desapareceu no segundo período face à subida do Braga e esteve sempre muito longe da baliza de Kritciuk e ainda antes do golo de Joan Román, Stojiljkovic desperdiçou um excelente cruzamento de Crislan e cabeceou ao lado (79).
Mas de tanto porfiar, os minhotos chegaram mesmo ao merecido golo, por Joan Román, numa excelente jogada individual do espanhol ex-Barcelona B, que foi iludindo vários adversários pelo caminho até rematar rasteiro já bem dentro da área (80).
No último lance do jogo, grande susto para o Braga, com o Nacional, na sequência de um lançamento lateral, a poder empatar, mas o cabeceamento de João Aurélio a sair à figura de Kritciuk