Logo aos cinco minutos de jogo, os madeirenses ficaram reduzidos a dez elementos, após a expulsão de Kaká, a sancionar a entrada com o pé ao rosto de Gilberto.
A superioridade numérica deixou os serranos numa vantagem teórica que não se verificou em campo.
Faltou intensidade numa primeira parte equilibrada, disputada sobretudo no meio-campo e em que as oportunidades de golo escassearam.
As duas ocasiões flagrantes foram repartidas. Primeiro, Júlio César cabeceou e obrigou à defesa apertada de Igor Rodrigues, aos 12 minutos. Depois, ao minuto 19, foi Índio, na cara do guarda-redes insular, a rematar cruzado a rasar o poste da baliza.
No segundo tempo, o Sporting da Covilhã voltou a não conseguir materializar a vantagem numérica. Sem pressionar, também mostrava dificuldade em se aproximar da baliza adversária.
Já o Nacional, organizado defensivamente, calculista, a jogar com as linhas juntas, inaugurou o marcador aos 65 minutos, quando Mauro progrediu pela esquerda, tirou um adversário da frente e, já dentro da área, rematou rasteiro, cruzado.
Os ‘leões da serra’ só aos 77 minutos criaram perigo, por intermédio de Fábio Martins, que atirou por cima da barra, mas ao minuto 86 o Nacional podia ter aumentado a vantagem, só que Joel, à boca da baliza, cortou o remate de Vanilson.
A outra ocasião dos serranos surgiu aos 89 minutos, só que Daniel defendeu a investida de Zarabi e, antes do apito final, foram os madeirenses quem voltaram a estar mais perto de marcar.
LUSA