O argentino Lionel Messi foi ontem suspenso por três meses dos jogos pela sua seleção, na sequência das declarações após o encontro de atribuição do terceiro lugar da Copa América de futebol.
A confederação sul-americana de futebol (Conmebol) anunciou que Messi foi suspenso por três meses, não podendo jogar jogos particulares ou oficiais pela seleção ‘albiceleste’, e terá de pagar uma multa de 50.000 dólares (cerca de 45.000 euros à taxa de câmbio atual), sendo que o argentino ainda pode recorrer.
Messi apenas deverá falhar os encontros particulares com o Chile (5 de setembro), o México (10) e a Alemanha (9 de outubro).
No final da partida de atribuição do terceiro lugar da Copa América, frente ao Chile (2-1), Messi rejeitou receber a medalha e disse que o torneio foi manchado pela "corrupção".
"Não dos deixaram estar na final", afirmou Lionel Messi, expulso no encontro em que a Argentina assegurou o terceiro lugar com um triunfo sobre o Chile (2-1).
"Não temos de fazer parte desta corrupção, da falta de respeito ao longo de toda a esta Copa", acrescentou após o jogo disputado em São Paulo.
Messi, que foi expulso perto do intervalo após uma altercação com o chileno Gary Medel, referiu que a seleção ‘albiceleste’ foi prejudicada deliberadamente no torneio que decorre no Brasil.
"Lamentavelmente, repito, a corrupção, os árbitros e tudo isso não permite que se desfrute do futebol, do espetáculo, e estraga-o", declarou o avançado do FC Barcelona, considerando que, no lance da expulsão, o cartão amarelo para os dois jogadores teria sido adequado.
O capitão da Argentina admitiu que as suas críticas à Conmebol, em que questionou a não utilização do videoárbitro em dois lances de suposta grande penalidade na meia-final perdida com o Brasil (2-0), pode ter-lhe custado a expulsão: "Pode ter sido a fatura do que disse antes e foi encomendado".